
Talvez paixão seja isso, como já diria vovó Rita Lee.

De boas intenções, o sebo está cheio.
O mundo estava meio borococho. Mas agora acabou!
Entrei numa fase pop art, um rebelião interna, igual ao movimento. Claro que Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg eram uns caras bem mais certos do que eu - ou não. Enfim, o importante é que vejo o mundo com outros olhos. Uma forma bem mais leve e divertida de ser.
Meio óbvio que não vou criticar a sociedade por causa do consumismo. Seria como transformar quatro anos de faculdade numa música funk. Vou fazer da palavra minha tinta acrílica e falar do mundo. Delicioso hem!
A imagem é do Tom Slaughter e chama New York City.
E chega de papo morno!
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.