quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Qualquer estrela

Vou convocar todas as estrelas,
das mais belas às vagabundas,
todas com seu brilho
rico, tênue ou vulgar,
o céu mais azul,
de azul dolorido
em meio a parabólicas.
satélites, dores
e a gordura da lua

A lua barriguda
tecida num pasto vivo,
vivo de ardume, cardume e alma
pleno de estrelas vadias
o cintilar arrumado
em um cinto que rodeia
desordenado
o teu corpo

Nilson Monteiro, jornalista.

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